Nasceu na Palestina, na cidade de Siquém, em uma família que não conheceu Jesus. Justino buscou a verdade com aquilo que tinha. Cursou as escolas filosóficas de sua terra e dedicou-se ao estudo do pensamento de Platão. Para aprofundar-se cada vez mais no sistema do grande sábio grego, retirou-se para um ermo.
Providencialmente, essa sede pela verdade pôs em sua vida um ancião que se aproximou dele para falar sobre a filosofia, apresentando-lhe o ‘algo mais’ que faltava. Falou dos profetas, da fé, da verdade, do mistério de Deus e apresentou Jesus Cristo.
No ano de 130 foi batizado na cidade de Éfeso, substituindo a filosofia de Platão pela verdade de Cristo, tornando-se, historicamente, o primeiro dos padres da Igreja que sucederam os padres apostólicos dos primeiros tempos.
Justino se tornou um grande filósofo cristão, sacerdote, um homem que buscou corresponder, diariamente, à sua fé. Estava em Roma quando passou a travar discussões filosóficas, encaminhando-as para a visão do Evangelho. Evangelizava entre os letrados de maneira muito culta. Era um missionário filósofo, que, além de falar, escrevia. A Sagrada Tradição foi muito testemunhada nos escritos deste santo.
Por inveja e por não aceitar a verdade, um filosofo denunciou São Justino, que foi julgado injustamente, flagelado e, por não renunciar a Jesus Cristo, foi decapitado no ano de 167 pelo império de Marco Aurélio. Com fé e razão, nós mergulhamos nosso ser no coração de Jesus, modelo e fonte de toda graça, bênção e santidade.
São Justino, rogai por nós!
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