Dia 19 de Junho
- Liturgia Diária
- 19 de jun.
- 4 min de leitura
Santíssimo Corpo e Sangue de Cristo, Solenidade
1ª Leitura do Livro do Gênesis 14,18-20
Trouxe pão e vinho.
Naqueles dias,
18 Melquisedec, rei de Salém, trouxe pão e vinho e como sacerdote do Deus Altíssimo,
19 abençoou Abrão, dizendo: "Bendito seja Abrão pelo Deus Altíssimo, criador do céu e da terra!
20 Bendito seja o Deus Altíssimo, que entregou teus inimigos em tuas mãos!" E Abrão entregou-lhe o dízimo de tudo.
Palavra do Senhor.
Salmo - Sl 109(110),1.2.3.4 (R. 4bc)
R. Tu és sacerdote eternamente *
segundo a ordem do rei Melquisedec!
1 Palavra do Senhor ao meu Senhor: * "Assenta-te ao lado meu direito até que eu ponha os inimigos teus * como escabelo por debaixo de teus pés!" R.
2 O Senhor estenderá desde Sião †
vosso cetro de poder, pois Ele diz: *
"Domina com vigor teus inimigos; R.
3 tu és príncipe desde o dia em que nasceste; † na glória e esplendor da santidade, * como o orvalho, antes da aurora, eu te gerei!" R.
4 Jurou o Senhor e manterá sua palavra: † "Tu és sacerdote eternamente, * segundo a ordem do rei Melquisedec!" R.
2ª Leitura 1Cor 11,23-26
Todas as vezes que comerdes e beberdes, estareis proclamando a morte do Senhor.
Leitura da Primeira Carta de São Paulo aos Coríntios 11,23-26
Irmãos:
23 O que eu recebi do Senhor foi isso que eu vos transmiti: Na noite em que foi entregue, o Senhor Jesus tomou o pão
24 e, depois de dar graças, partiu-o e disse: "Isto é o meu corpo que é dado por vós. Fazei isto em minha memória".
25 Do mesmo modo, depois da ceia, tomou também o cálice e disse: "Este cálice é a nova aliança, em meu sangue. Todas as vezes que dele beberdes, fazei-o em minha memória". 26 Todas as vezes, de fato, que comerdes deste pão e beberdes deste cálice, estareis proclamando a morte do Senhor, até que ele venha.
Palavra do Senhor.
Sequência
(Na forma mais longa; ou na forma abreviada, a partir de: ** Eis o pão...)
Terra, exulta de alegria,
louva teu pastor e guia
com teus hinos, tua voz!
Tanto possas, tanto ouses,
em louvá-lo não repouses:
sempre excede o teu louvor!
Hoje a Igreja te convida:
ao pão vivo que dá vida
vem com ela celebrar!
Este pão, que o mundo o creia!
por Jesus, na santa ceia,
foi entregue aos que escolheu.
Nosso júbilo cantemos,
nosso amor manifestemos,
pois transborda o coração!
Quão solene a festa, o dia,
que da santa Eucaristia
nos recorda a instituição!
Novo Rei e nova mesa,
nova Páscoa e realeza,
foi-se a Páscoa dos judeus.
Era sombra o antigo povo,
o que é velho cede ao novo:
foge a noite, chega a luz.
O que o Cristo fez na ceia,
manda à Igreja que o rodeia
repeti-lo até voltar.
Seu preceito conhecemos:
pão e vinho consagremos
para nossa salvação.
Faz-se carne o pão de trigo,
faz-se sangue o vinho amigo:
deve-o crer todo cristão.
Se não vês nem compreendes,
gosto e vista tu transcendes,
elevado pela fé.
Pão e vinho, eis o que vemos;
mas ao Cristo é que nós temos
em tão ínfimos sinais...
Alimento verdadeiro,
permanece o Cristo inteiro
quer no vinho, quer no pão.
É por todos recebido,
não em parte ou dividido,
pois inteiro é que se dá!
Um ou mil comungam dele,
tanto este quanto aquele:
multiplica-se o Senhor.
Dá-se ao bom como ao perverso,
mas o efeito é bem diverso:
vida e morte traz em si...
Pensa bem: igual comida,
se ao que é bom enche de vida,
traz a morte para o mau.
Eis a hóstia dividida...
Quem hesita, quem duvida?
Como é toda o autor da vida,
a partícula também.
Jesus não é atingido:
o sinal é que é partido;
mas não é diminuído,
nem se muda o que contém.
**
Eis o pão que os anjos comem
transformado em pão do homem;
só os filhos o consomem:
não será lançado aos cães!
Em sinais prefigurado,
por Abraão foi imolado,
no cordeiro aos pais foi dado,
no deserto foi maná...
Bom pastor, pão de verdade,
piedade, ó Jesus, piedade,
conservai-nos na unidade,
extingui nossa orfandade,
transportai-nos para o Pai!
Aos mortais dando comida,
dais também o pão da vida;
que a família assim nutrida
seja um dia reunida
aos convivas lá do céu!
Aclamação ao Evangelho Jo 6,51 R. Aleluia, Aleluia, Aleluia. V. Eu sou o pão vivo descido do céu;
quem deste pão come, sempre, há de viver!
Evangelho - Lc 9,11b-17
Todos comeram e ficaram satisfeitos.
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas 9,11b-17 Naquele tempo, 11b Jesus acolheu as multidões, falava-lhes sobre o Reino de Deus e curava todos os que precisavam.
12 A tarde vinha chegando. Os doze apóstolos aproximaram-se de Jesus e disseram: "Despede a multidão, para que possa ir aos povoados e campos vizinhos procurar hospedagem e comida, pois estamos num lugar deserto".
13 Mas Jesus disse: "Dai-lhes vós mesmos de comer". Eles responderam: "Só temos cinco pães e dois peixes. A não ser que fôssemos comprar comida para toda essa gente".
14 Estavam ali mais ou menos cinco mil homens. Mas Jesus disse aos discípulos: "Mandai o povo sentar-se em grupos de cinquenta". 15 Os discípulos assim fizeram, e todos se sentaram. 16Então Jesus tomou os cinco pães e os dois peixes, elevou os olhos para o céu, abençoou-os, partiu-os e os deu aos discípulos para distribuí-los à multidão. 17 Todos comeram e ficaram satisfeitos. E ainda foram recolhidos doze cestos dos pedaços que sobraram.
Palavra da Salvação.
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