Olímpia nasceu em Constantinopla no ano 368. Sua família pertencia à mais alta nobreza bizantina. Órfã quando menina, teve como tutor o prefeito de Constantinopla. Foi educada por Teodósia, irmã de Anfilóquio, bispo de Icônio.
Aos dezoito anos, casou-se com Bebrídio, prefeito de Constantinopla, mas acabou ficando viúva pouco tempo depois do casamento. Por volta de 386, o imperador Teodósio I queria casá-la com Helpídio, um parente seu, mas Olímpia recusou-se.
Olímpia usou sua fortuna para ajudar os necessitados e pobres, além de fundar um hospital e um orfanato, que era servido por uma comunidade de virgens consagradas.
Em 391, fornecendo ajuda aos hierarcas constantinopolitanos, tomou o véu das diaconisas, pelo patriarca Nectário. Grande amiga de João de Crisóstomo, eleito patriarca de Constantinopla em 397, Santa Olímpia se tornou sua filha espiritual.
João de Crisóstomo foi retirado de sua posição de patriarca, fazendo com que Santa Olímpia o defendesse. Negando-se a reconhecer Arsácio de Tarso, o substituto de João, Santa Olímpia começou a ser perseguida. Acusada injustamente de causar o incêndio à catedral de Constantinopla, sua permanência nesta cidade se tornou impossível.
Santa Olímpia morreu ainda jovem, em 25 de julho de 408, na Nicomédia (Turquia). É celebrada no Martirológio Romano, no dia 17 de dezembro.
Santa Olímpia, rogai por nós!
Referências: Livro ‘Vidas dos Santos’ – Padre Rohrbacher Livro ‘Santos de cada dia’ – Organização de José Leite, S.J.
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