Pertencente aos santos do Antigo Testamento, o santo de hoje era o irmão mais velho de Moisés. O primeiro sumo sacerdote dos hebreus foi um importante colaborador no reenvio do povo eleito liberto da escravidão do Egito à Terra Prometida.
Seu testemunho está nas Sagradas Escrituras no Pentateuco, no Salmo 98 e no livro do Eclesiástico.
“Exaltou também a Aarão, santo como ele, seu irmão, da tribo de Levi. Confirmou para ele uma aliança eterna, deu-lhe o sacerdócio do seu povo, encheu-o de felicidade e de glória. Moisés consagrou-lhe as mãos e o ungiu com o óleo santo. Foi-lhe, pois, concedido por aliança eterna, a ele e à sua descendência, enquanto durar o céu: servir ao Senhor e exercer o sacerdócio, e abençoar o povo em seu nome” (Eclo 45,7-8.18-19).
Aos 83 anos de idade, apresentou-se ao faraó, junto com Moisés, e foi autor dos milagres das três primeiras pragas. Durante o tempo em que o irmão esteve no monte Sinai para receber os mandamentos de Deus, ficou responsável por conduzir o povo, porém, acabou cedendo ao desejo do povo de construir uma imagem de Deus. Segundo a simbologia semiótica, a figura criada trata-se de um “bezerro de ouro”.
Morreu nas proximidades de Cades, aos pés do monte Hor, depois de ter sido despojado por Moisés das insígnias sacerdotais em favor de Eleazar. Durante 30 dias, o povo guardou luto por ele, considerando-o grande e semelhante a Moisés.
Aarão é exemplo de fidelidade e de ‘sim’ a Deus.
Santo Aarão, rogai por nós!
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